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Após Shein e Shoope, mais uma varejista chinesa entra no mercado brasileiro, a Temu
27/05/2024
Nos últimos anos, o varejo brasileiro foi sensivelmente impactado pela entrada de players estrangeiros, mais notadamente, a Amazon, gigante estadunidense, que vende desde livros, até utensílios para a casa, e as grandes varejistas chinesas, Shein e Shopee, focadas em roupas e artigos em geral, respectivamente. Esses nomes ganharam o gosto e a preferência de parcela significativa da população, e com preços baixos e entrega rápida, vêm pressionando seriamente as concorrentes brasileiras, como Magazine Luiza, Renner, entre outras.
Como medida para diminuir o impacto dessas empresas estrangeiras,o Congresso está debatendo a taxação de compras de até US$50,00. Neste cenário, mais uma empresa chinesa de varejo está entrando no mercado brasileiro,a Temu. Criada em 2022, a varejista chinesa tem suas origens em outro projeto, a Pinduoduo, um projeto de compras em grupo focado em hortifrutigranjeiros, fundado por Colin Huang em 2015.
Huang lançou esse primeiro projeto para atender o público que as empresas como a Shopee não atendiam, como consumidores de produtos simples para o lar. Após atender 500 milhões de chineses em produtos agrícolas, expandiu seu portfólio de produtos para outras áreas, como eletrodomésticos, roupas e demais utensílios
Ao contrário de outras empresas do ramo,a Pinduoduo contatava a fabricante dos produtos diretamente, o que lhe dava maior escalabilidade e demandava compras em grupos para funcionar. Enquanto a Pinduoduo atua apenas na China, a Temu é sua versão internacional, também fundada por Colin Huang, que hoje é apenas o principal acionista da PPD Holdings, controladora das duas empresas, com sedes na Irlanda e nos EUA, respectivamente.
A empresa, ao vir para o Brasil, vai trazer uma estratégia diferente das varejistas chinesas, já aqui presentes, onde ao invés de oferecer produtos com marca própria e via intermédio de marcas conhecidas, irá oferecer ao público, produtos diretamente do fabricante, cortando intermediários da relação com o consumidor. Com isso, espera-se que o valor cobrado do consumidor seja mais baixo, o que pode auxiliar a ganhar a popularidade do público brasileiro.
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Por Pedro Guedes
Com informações de Infomoney
Imagem: GBX
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