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Parceria entre companhia aérea e empresa aproximam tecnologia Web 3.0 e população
04/04/2023
Conforme a fungibilidade de um token, eles podem ser categorizados de duas formas diferentes: os tokens fungíveis e os tokens não-fungíveis. Enquanto os tokens fungíveis podem ser replicados conforme a necessidade de quem os emite, os tokens não fungíveis não têm essa possibilidade e possuem características diversas e únicas. Diante das especificidades dos tokens não fungíveis, ou também conhecido como NFT (i.e non-fungible tokens, em inglês), é interessante analisá-lo com maior atenção.
O NFT é considerado um tipo de ativo que é registrado na tecnologia blockchain e que não pode ser replicado por conta da sua estrutura única de dados. Isto é, cada token terá uma estrutura única, com composição algorítmica e dados singulares. De acordo com a característica única do NFT, esse tipo de token se torna útil para representar itens que, no mundo físico, são considerados de pouca variedade e com características ímpares. Como por exemplo, obras de arte, carros e propriedades intelectuais. Entretanto, segundo notícias recentes, os tokens não fungíveis serão utilizados como passagens aéreas de destino entre Brasil e Argentina.
A tecnologia será utilizada pela companhia aérea argentina Flybondi com o objetivo de facilitar a emissão e revenda de passagens para os destinos. O novo tipo de passagem aérea irá utilizar da tecnologia blockchain para permitir a troca de nome do usuário mesmo após a compra, possibilitando a revenda e abrindo espaço para uma nova fonte de faturamento às companhias. A partir disso, a Flybondi divulgou que integrará a tecnologia Web 3.0 ao seu processo de emissão de bilhetes, emitindo e-tickets como tokens não fungíveis.
O projeto chamado “NFTickets” é fruto de uma parceria entre a companhia argentina e a empresa TravelX, sendo inspirado no problema da falta de possibilidade de transferência de passagens aéreas para outra pessoa após a compra. Segundo a TravelX, com os tokens não fungíveis, é possível emitir passagens sem o nome de passageiros, criando versões totalmente digitais do serviço, ou seja, tokenizando, e disponibilizando-as para pessoas físicas. Além disso, os smart contracts, ou contratos inteligentes, que também fazem parte da tecnologia Web 3.0, vão ter papel importante para o funcionamento dos NFTickets. Se o bilhete digital for vendido por um preço mais alto, um percentual é automaticamente repassado para a companhia que emitiu a passagem, segundo regras pré-estabelecidas em contratos inteligentes.
Sendo assim, a partir da união das soluções da tecnologia Web 3.0, como os smart contracts, blockchain, descentralização e tokenização, será possível criar um novo produto que auxilie na emissão e troca de passagens de maneira segura e fácil. A Web 3.0 vem sendo usada para tratar de assuntos referentes a tecnologias que representam a nova fase da era digital que atinge o mundo todo. Essa tecnologia se concentra na descentralização e maior independência de empresas e instituições financeiras onde os usuários podem ter mais controle sobre os dados pessoais e informações.
Por Ana Callegaro
Com informações de: Exame
Imagem: Cointelegraph
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