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Pagamentos digitais per capita dobraram desde 2019, mostra Banco Central do Brasil
21/06/2023
De acordo com o Relatório de Economia Básica divulgado pelo Banco Central do Brasil, o uso de meios de pagamentos digitais dobrou no país desde 2019, no ano passado foram registradas 453 transações per capita, contra 223 três anos antes. O Banco Central do Brasil (BACEN) destaca que o uso de meios digitais para fins de transações financeiras cresceu de forma acelerada na última década na esteira de fatores como mudanças no arcabouço legal e infralegal, que levaram ao florescimento dos mercados de arranjos e instituições de pagamento.
Cita ainda o impacto de inovações tecnológicas e da criação do Pix, em novembro de 2020. Esse processo de digitalização também foi acelerado pelos efeitos decorrentes das medidas preventivas de isolamento social adotadas no transcorrer da pandemia da covid-19. A revolução nos pagamentos no país reflete a adaptação do modelo de negócios de instituições financeiras tradicionais, ao mesmo tempo em que fintechs, bigtechs, grandes varejistas e até empresas não financeiras passaram a intensificar suas atividades no sistema financeiro.
Na avaliação do regulador, há três momentos distintos no uso de pagamentos digitais no país. No primeiro, até 2016, há um crescimento da quantidade de transações per capita, ao passo que a relação entre o volume financeiro transacionado e o Produto Interno Bruto (PIB) permanece relativamente estável. No segundo momento, de 2017 até 2020, há significativa elevação do volume financeiro transacionado comparado ao ritmo de crescimento da atividade econômica, acompanhada pelo aumento mais acelerado da quantidade de transações realizadas por cada indivíduo.
Por fim, no período recente, de 2021 e 2022, verifica-se uma elevação vigorosa da quantidade de transações per capita, além da continuidade do crescimento relativo do volume financeiro transacionado. O BACEN considera como meios digitais de pagamento as transferências de saldo interbancárias e interbancárias, as transações com cartões de crédito, débito e pré-pago, os pagamentos por meio de Pix, boleto, convênio e débito direto.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: Valor Econômico e Banco Central do Brasil
Imagem: GBX
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