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A importância dos iniciadores de pagamentos
04/09/2023
Os iniciadores de pagamentos desempenham um papel crucial na modernização e agilização das transações financeiras, transformando a maneira como os consumidores interagem com seus fundos. Ao permitir que terceiros autorizados iniciem transações diretamente a partir das contas bancárias dos usuários, os iniciadores de pagamentos eliminam a necessidade de intermediários tradicionais, como cartões de crédito ou débito. Isso resulta em processos de pagamento mais eficientes e custos reduzidos, ao mesmo tempo em que proporciona uma experiência de usuário mais integrada e conveniente.
Além disso, os iniciadores de pagamentos têm um papel crucial no estímulo à inovação no setor financeiro. Ao possibilitar o acesso a dados de transações e contas bancárias, eles permitem o desenvolvimento de aplicativos e serviços financeiros inovadores, como aplicativos de gerenciamento financeiro, serviços de conciliação automática e soluções personalizadas de economia. Essas inovações não apenas atendem às necessidades em constante evolução dos consumidores, mas também impulsionam a concorrência saudável entre os provedores de serviços financeiros, levando a melhores opções e preços para os usuários.
Atualmente, 22 instituições, entre bancos, fintechs e sistemas cooperativos, estão aptas a operar nessa modalidade, ou seja, cumpriram todas as etapas exigidas pelo Banco Central (BC). Existem, ainda, 28 companhias que ingressaram com pedido de autorização e aguardam análise do regulador. O volume de transações também vem aumentando nos últimos meses. Em julho, a iniciação de pagamento movimentou cerca de R$ 65 milhões, alta de 20% ante o mês anterior. Na comparação com julho do ano passado, o aumento foi de mais de seis vezes.
Um exemplo é o PicPay, a principal aposta nessa frente é a consolidação da vida financeira do cliente num só canal. Há pouco mais de três meses, a empresa lançou uma funcionalidade, batizada de “conta das contas”, que permite ao usuário integrar produtos de diferentes instituições e, por exemplo, fazer transações via Pix, usando o saldo mantido em outros bancos, a partir do consentimento no open finance.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: Valor Econômico
Imagem: GBX
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